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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PRECISAM ESTAR NO FACEBOOK PARA TER PRESENÇA DIGITAL CONSISTENTE




Rede social tem uma penetração de quase 80% da população digital brasileira, e já pode ser utilizado como canal de vendas, além de marketing e relacionamento. 


O Facebook cresceu 438% no Brasil, segundo dados da Serasa Experian. Em novembro de 2010, ele respondia por somente 5,5% das visitas às redes sociais, este ano o índice chegou a 29,6%. Com o Facebook mostrando para valer sua força no Brasil, as marcas aproveitaram o canal para se relacionar e engajar seus consumidores. Diante disso, as micro e pequenas empresas também precisam se preocupar em manter presença na mais famosa das redes sociais. Para isso, os microempresários precisam dispor de tempo para conhecer o funcionamento da rede até para explicar o que querem para algum profissional que trabalhe com a ferramenta.
Para Rafael Ziggy, estrategista digital na Agência Africa e professor na Clear Educação, entender o Facebook e as oportunidades de negócio dentro deixa mais claro o que pedir para uma agência digital ou profissional que trabalhe com a rede social. “Dá trabalho, mas vale a pena”, avalia.
Na opinião de Ziggy, uma empresa deve estar onde o seu consumidor está. “E quando falamos de internet, o Facebook tem uma penetração de quase 80% da população digital brasileira. Sendo assim, o Facebook torna-se uma ferramenta indispensável para a maioria das empresas que quer ter uma presença digital consistente”, destaca.
Ziggy comenta que não existem regras básicas para os empreendedores terem sucesso no Facebook, mas como em qualquer estratégia de comunicação é importante estudar o comportamento e hábitos do público-alvo, neste caso, no meio digital. Descobrir quais assuntos tem maior aderência com o consumidor e que canais ele costuma acessar é importante para definir a ação de comunicação. “Enfim, o ponto de partida para ter sucesso no Facebook é entender muito bem com quem você irá falar. E muitas dessas respostas podem vir com pesquisas fora da internet”, explica.
Segundo Ziggy, existem vários exemplos de sucesso de empresas que estão no Facebook, como empresas do ramo do vestuário e casas noturnas regionais. “Vejo empresários utilizando muito bem o meio para se aproximar e manter o relacionamento com o seu consumidor”, comenta. O Facebook, de acordo com ele, é uma forma de divulgar promoções especiais, chegadas de novos produtos e de pesquisa de satisfação com os consumidores.
Para o micro empresário que não é familiarizado com o uso do Facebook, Ziggy acredita que a melhor forma de aprender é fazendo. “Começar criando o próprio perfil e entendendo um pouco da dinâmica de utilização da ferramenta entre as pessoas. E depois colocando um olhar profissional sobre o Facebook, analisando a maneira como as pessoas se relacionam e produzem conteúdo é um caminho a seguir”, orienta. 
Depois desse passo inicial, o especialista aconselha a aprofundar um pouco mais o conhecimento sobre o Facebook estudando materiais que estão disponíveis na rede. Uma boa dica, segundo ele, é ficar atento nos sites que o próprio Facebook criou para isso. No facebookstudio.com, por exemplo, têm vários cases listados para entender como outras empresas estão gerando negócio a partir do Facebook. E no facebook.com/BrasilMarketing e facebook.com/pages tem diversos materiais constantemente atualizados para entender como colocar o negócio na maior rede social do Brasil.
Dados estatísticos sobre o Facebook: http://www.socialbakers.com/facebook-statistics/brazil
Fonte: http://empreendedor.com.br/pt-br/categorias/marketing--2/artigos/micro-e-pequenas-empresas-precisam-estar-no-facebook-para-ter-presenca-digital-consistente

QUERO ABRIR UM BOM NEGÓCIO ...


O que você precisa saber para iniciar bem
img - quero abrir
Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conhecimentos. É preciso entender o mercado, o público que se deseja atingir e planejar bem o negócio. 

Uma boa gestão considera estratégias de marketing, um fluxo de caixa controlado e passa também por muita criatividade e inovação. 

O Sebrae criou um roteiro para facilitar a abertura da sua empresa. O site Quero Abrir um Negócio ajuda quem ainda não sabe por onde começar e aquele que já escolheu em que ramo atuar. 

Conte com o Sebrae no ambiente online, no atendimento presencial e bom proveito!
Que negócio abrir?

img - ideia
Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? Então, visite os menus IdeiasTipos e Ramos. Confira sugestões de como ganhar dinheiro; descubra o que é preciso ter para montar um negócio; e veja como o Sebrae classifica e apoia a atividade escolhida.
Vai abrir um negócio?
Para tornar um negócio realidade, é preciso perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios. 

Desperte

img - desperteO primeiro passo para alcançar o sucesso é descobrir se você já tem as características do empreendedor. No menu Desperte o interesse, você encontra conteúdo que lhe ajudará a desenvolver as habilidades necessárias para gerir uma empresa. 



Reúna
img - reunaA seguir, você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa. Acesse a página Reúna informações e saiba quais dados pesquisar e como fazer o levantamento. 



Conheça

img - conheçaA terceira iniciativa é organizar as informações coletadas. O menu Conheça o mercado lhe ajudará a construir o plano de negócios e a definir estratégias para posicionar corretamente a empreitada no mercado. 



Consulte 


img - consulteNa página Consulte a viabilidade você encontra dicas de gestão financeira e descobre como identificar se o projeto trará retorno financeiro. 




Registre 

img - registreA última etapa é registrar o negócio. Visite o menu Registre a empresa e saiba o que é necessário para formalizar o empreendimento.



Fonte: http://www.sebrae.com.br/atender/momento/quero-abrir-um-negocio

TESTE SEU PERFIL EMPREENDEDOR

Teste o Seu perfil empreendedor: http://www.sebrae.com.br/atendimento/teste-aqui-seu-perfil-empreendedor

01. Diante de uma ordem passada por seu chefe, patrão ou superior, qual a sua reação mais provável?
a. Aceita a ordem sem questioná-la.
b. Aceita e só acena depois de ser convencido de que a ordem é boa ou necessária.
c. Não aceita a ordem facilmente. Aliás, sente-se inclinado a rebelar-se contra a autoridade de quem a está passando.

2. Se, no trabalho ou em uma reunião social, surge uma atividade para o seu grupo fazer, qual a sua atitude mais comum?
a. Espera que o grupo se organize para ver a tarefa que lhe caberá realizar.
b. Tem tendência de tomar a frente do grupo, propor o que deve ser feito, dividir as tarefas pelos companheiros e dar início à ação.
c. Participa das discussões mas não toma a frente do grupo, ficando sempre junto comtodos, nem à frente, nem atrás.

3. 0 fato de ter que chegar na hora certa ao trabalho, de ter um momento determinado para almoçar e retomar ao emprego e de, ao final do expediente, ter uma hora marcada para deixar o serviço e voltar para casa:
a. Deixa você com muita vontade de não precisar seguir horários, de ter tempo para fazer as coisas que você julga realmente importantes.
b. Mostra a você que seguir horários é importante, que a disciplina não faz mal a ninguém e que a liberdade pessoal vem depois das regras sociais.
c. Torna claro para você que os horários marcados fazem parte do emprego e têm que ser obedecidos por quem precisa trabalhar.

4. Quando, em uma reunião de família, surge uma tarefa muito importante e as pessoas lembram de você para assumir a responsabilidade de resolvê-la, você exclama:
a. Puxa! Que lástima, essa sobrou para mim.
b. Já sei como resolvê-la gente! Pode deixar comigo!
c. Bem, vou fazer força para tudo dar certo!

5. Quando alguém pede para você ajudar a encontrar uma solução para um problema importante, qual o seu comportamento mais provável?
a. Aceita o desafio, pensa um pouco e logo imagina mais de uma forma para solucionar o problema.
b. Pensa muito sobre o assunto, mas não consegue imaginar uma solução que valha a pena.
c. Prefere não ajudar, pois tem horror a problemas.

6. Quando uma máquina de sua casa está com defeito, qual a atitude que você, normalmente, toma?
a. Procura descobrir o defeito e encontrar uma forma de consertá-la, às vezes comarames, parafusos, borrachas, ou outras coisas que você costuma guardar para essas ocasiões.
b. Encosta a máquina e deixa-a desligada até que um técnico venha consertá-la.
c. Verifica se é uma coisa simples de solucionar e, se não for, chama um técnico.

7. Se você fosse despedido de seu emprego e tivesse dificuldades para arranjar, imediatamente, outro trabalho na mesma área, o que você faria commaior probabilidade?
a. Aceitaria isso como uma fatalidade e aguardaria um momento mais propício para arranjar emprego.
b. Procuraria alternativas para trabalhar e ganhar dinheiro, mesmo que não fossem, exatamente, aquilo que você costuma fazer.
c. Continuaria procurando emprego na área em que está acostumado a trabalhar, até arranjar alguma coisa.

8. Quando você pensa no que já fez em sua vida profissional, quais as lembranças que vêm mais rapidamente à sua mente?
a. Que sempre teve boas idéias, que de alguma maneira ajudaram a resolver
b. Que algumas vezes, não muitas, teve boas idéias para melhorar o trabalho.
c. Que nunca pensou na melhoria da organização, mas sim em cumprir suas obrigações, trabalhando com afinco.

09. Se alguém lhe fizer uma proposta, como, por exemplo, utilizar um método de trabalho inovador, o que você faz com maior probabilidade?
a. Pensa na proposta, avalia os prós e os contras e, depois de muita reflexão e análise, imagina uma forma de aplicá-los aos poucos em seu trabalho.
b. Analisa com cuidado e, se a idéia lhe parecer boa, dedica-se à sua implantação comvontade e confiança de que ela vai dar certo.
c. Escuta e desconfia de que não pode dar certo e, assim, acha melhor continuar fazendo do jeito que sempre fez.

10. Você consegue lembrar-se das vezes em que teve de enfrentar uma grande dificuldade. Nessas ocasiões, qual a atitude que mais comumente você tomou?
a. Chegou a ficar desesperado, mas conseguiu forças e lutou, lutou muito.
b. Resistiu até onde foi possível.
c. Pensou e chegou à conclusão de que nem sempre vale a pena lutar contra a correnteza.

11. Entre seus amigos e familiares, acredita que a opinião deles à seu respeito é a de que:
a. "Você só põe o boné onde possa ganhar!" - pois quando entra em uma luta é porque tem certeza de que pode vencer.
b. "Quando começa um projeto vai até o fim, custe o que custar" - pois você é capaz de sacrificar tudo por um objetivo.
c. "Para você nem sempre a linha reta é o caminho" - pois você prefere contornar as dificuldades que se apresentam pela frente.

12. Quando comete um erro, qual a atitude mais comum que você toma?
a. Avalia cuidadosamente o que fez, por isso não costuma repetir os mesmos erros.
b. Pára...pensa...sacode a poeira e segue em frente, pois acha que "errar é humano".
c. Lamenta profundamente a sua falha, pois detesta cometer erros.

13. Quando lembra das vezes que surgiu uma oportunidade de fazer um bom negócio, qual foi sua reação nessas ocasiões?
a. Parou e pensou, pensou cuidadosamente nessas oportunidades e, algumas vezes, passou tanto tempo analisando a situação, que outros acabaram fazendo o negócio antes de você.
b. Pensou um pouco, analisou cuidadosamente o negócio, e se achou viável foi em frente,com fé em Deus e confiança em si mesmo.
c. Pensou um pouco e sempre preferiu esperar por um negócio mais seguro.

14. Quando analisa a vida das pessoas que conhece, o que você mais valoriza?
a. Os amigos que vivem se arriscando, mudando de casa, de emprego, de cidade e até de país.
b. Aqueles que conseguiram progredir, muitas vezes, enfrentando situações difíceis e arriscadas.
c. Aquelas pessoas que souberem escolher o caminho mais seguro.

15. Qual o seu conceito das pessoas que iniciaram negócios e fracassaram?
a. Elas tiveram uma oportunidade de aprender com os próprios erros e, certamente, saíram mais fortes dessas experiências.
b. Acha que as pessoas não devem cometer erros e fracassos. Por isso, somente devem entrar em negócios seguros.
c. As pessoas devem pensar muito antes de agir, mesmo que a oportunidade de iniciar um negócio passe. Afinal, outras oportunidades surgirão.

16. Se você tivesse que iniciar um negócio, logicamente, procuraria analisarcom rigor a situação e, diante dos resultados dessa análise, que atitude tomaria?
a. Só abriria a empresa se o resultado demonstrasse que o negócio tinha 100% de chance de dar certo.
b. Apostaria na idéia, mesmo que os resultados apontassem uma certa margem de risco.
c. Só entraria no negócio se tivesse certeza de que haveria grande chance de dar certo.

17. Você costuma enfrentar uma situação difícil:
a. Com coragem, sangue-frio e força de vontade.
b. Com um certo receio, mas com fé em Deus.
c. Com muito cuidado e, se necessário, voltando atrás para se preparar melhor.

18. Que atitude você acha que combina mais com sua personalidade, quando está diante de uma oportunidade de negócio?
a. De muita calma, cuidado e sensatez.
b. De muita fé em Deus.
c. De confiança em sua capacidade de avaliação e de talento para superar dificuldadescom "jogo de cintura" e perseverança.

19. Quando lê ou assiste pela televisão alguma reportagem sobre um empresário de sucesso, qual a sua atitude mais provável?
a. Exclama: "Puxa, que sorte que ele teve!".
b. Pensa nas dificuldades que ele enfrentou e fica satisfeito com a sua vida modesta, porém tranqüila.
c. Enche-se de vontade e acredita que, com o mesmo esforço, vontade e confiança, seria capaz de, também, alcançar o sucesso.

20. Quando a vida lhe apresenta obstáculos de difícil transposição, você:
a. Percebe que seria capaz de superar obstáculos bem mais difíceis.
b. Sente-se acuado e pensa que a vida é um período de provações e sacrifícios.
c. De início, sente-se atemorizado, depois acha que, com a ajuda de amigos ou familiares, pode superar os obstáculos.

Fonte: http://www.sebrae.com.br/atendimento/teste-aqui-seu-perfil-empreendedor

FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR



Existe a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características
necessárias para empreender com sucesso. No  entanto, como se trata de um ser social,
influenciado pelo meio que em que vive,  a formação empreendedora pode acontecer por
influência familiar, estudo, formação e prática.
Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um
comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a  pensar e agir por
conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço
no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.
No campo científico e acadêmico, a formação empreendedora pode ser caracterizada por
situações que contribuem diretamente para que esta ação aconteça. Entre elas, podem-se citar
duas características que incidem diretamente, a primeira é a natureza da ação, caracterizada
por buscar fazer algo inovador ou diferente do que já é feito. Neste ponto, o
empreendedorismo está ligado diretamente às modificações de processos (ou de produtos). E
a segunda é a falta ou inexistência de controle sobre as formas de execução e recursos
necessários para se desenvolver a ação desejada, liberdade de ação.
Estes dois fatores são considerados importantes na ação empreendedora, uma execução de
algo sem controle e sem métodos com uma nova concepção. Isso não significa que todas as
ações de mudanças são empreendedoras. Será se, ambos os quesitos estiverem presentes. Da 4
mesma forma, nem todas as ações desenvolvidas, com risco, sem controle dos processos são
ações empreendedoras, pois nem sempre são ações inovadoras.
Filon (1999), estabelece um modelo com quatro fatores fundamentais para que uma ação seja
empreendedora (visão, energia, liderança e relações), visando à formação do profissional
empreendedor. Destaca-se como principal característica as relações, a qual, segundo o autor,
se obtém os conhecimentos fundamentais e necessários dentro de uma estrutura de mercado:
as informações necessárias para a tomada de decisões e o conhecimento da realidade do
mercado.
Atualmente, as organizações possuem uma grande necessidade de buscar e desenvolver
profissionais com perfil empreendedor, devido ao fato de estes, serem os responsáveis pelas
modificações, criações e visões inovadoras  para se obter um destaque maior e uma
diferenciação positiva frente à concorrência.
Os empreendedores são visionários, dotados de idéias realistas e inovadoras, baseados no
planejamento de uma organização, intervêm no planejado e propõem mudanças. O
empreendedor desenvolve um papel otimista  dentro da organização, capaz de enfrentar
obstáculos internos e externos, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor
resultado.
Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de liderança para
obter êxito em suas atividades, como é o grande responsável em colocar em prática as
inovações, métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização
das atividades, de forma a alcançar as metas traçadas.

Fonte: http://www.novomilenio.br/foco/2/artigo

EMPREENDEDORISMO: HISTÓRICO E DEFINIÇÃO



De acordo com o dicionário eletrônico Wikipédia, empreendedorismo é o movimento de 
mudança causado pelo empreendedor, cuja origem da palavra vem do verbo francês 
“entrepreneur” que significa aquele que assume riscos e começa algo de novo. Apesar do 
empreendedorismo estar cada vez mais em evidência nos artigos, revista, internet, livros e 
aparentar ser um termo “novo” para os profissionais, é um conceito antigo que assumiu 
diversas vertentes ao longo do tempo.  Só no início do século XX, a palavra 
empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo, de 
forma resumida, uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais 
tarde, em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de 
risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Pinchot 
foi introduzido o conceito de intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de 
uma organização. 
Buscando ainda as raízes do empreendedorismo, Dornelas (2001) faz um resgate histórico e 
identifica que a primeira definição de empreendedorismo é creditada a Marco Polo, sendo o 
empreendedor aquele que assume os riscos  de forma ativa, físicos e emocionais, e o 
capitalista assume os riscos de forma passiva. Na Idade Média, o empreendedor deixa de 
assumir riscos e passa a gerenciar grandes  projetos de produção principalmente com 
financiamento governamental. E no século XVII, surge a relação entre assumir riscos e o 
empreendedorismo. Bem como a criação do próprio termo empreendedorismo que diferencia 
o fornecedor do capital, capitalista, daquele que assume riscos, empreendedor. Mas somente 
no século XVIII, que capitalista e empreendedor foram complemente diferenciados, 
certamente em função do início da industrialização. 
Com as mudanças históricas, o empreendedor ganhou novos conceitos, na verdade, são 
definições sob outros ângulos de visão sobre o mesmo tema, conforme Britto e Wever (2003, 
p. 17), “uma das primeiras definições da palavra empreendedor, foi elaborada no início do 
século XIX pelo economista francês J. B. Say, como aquele que “transfere recursos 
econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais 
elevada e de maior rendimento””. No século XX, tem-se a definição do economista moderno, 
de Joseph Schumpeter, já citada acima sucintamente, “o empreendedor é aquele que destrói a 
ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de
novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” 
(SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37).  
Contudo, parece que uma definição de empreendedor que atende na atualidade é de Dornelas 
(2001, p. 37), que está baseada nas diversas definições vistas até então,“o empreendedor é 
aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo 
riscos calculados”. Caracteriza a ação empreendedora em todas as suas etapas, ou seja, criar 
algo novo mediante a identificação de uma oportunidade, dedicação e persistência na 
atividade que se propõe a fazer para alcançar os objetivos pretendidos e ousadia para assumir 
os riscos que deverão ser calculados. 

Fonte: http://www.novomilenio.br/foco/2/artigo